Multidão de fieis acompanharam no final desta tarde de sexta-feira
santa(03), a via sacra pelas ruas da cidade. O caminho que Jesus passou até o
calvário, revivendo cada momento de agonia da morte de Jesus cristo. Apresentou o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A
cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com
a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do
Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe
traspassou o lado
.
.
São João, teólogo e cronista da
paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene
liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada
gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloquente. E os títulos
de Jesus compõem uma formosa Criptologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz,
e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com
a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à
Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o
executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro
imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que
tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz.
Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em
Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de
Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu
Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e
majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos
que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla
com a espada de dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.
Queremos agradecer ao policiamento PM pela ajuda pelas ruas da cidade no controle do transito.
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