Neste Domingo 24 de agosto, relembrando que celebramos recentemente a festa de S. Pedro. Na liturgia deste domingo, temos novamente a temática da missão de Pedro na Igreja. Para a compreensão do evangelho lemos o oráculo de Isaias contra Sobna, um administrador aproveitador, e o elogio de Eliacim, homem honesto e capaz. O profeta diz que este será como uma estaca fincada em um lugar firme. É o mesmo sentido da rocha sobre a qual se constrói a Igreja. O texto de Mateus sobre a profissão de fé de Pedro nos coloca diante do humano e do divino. O centro é sempre Jesus, Filho de Deus. A profissão de fé tem um aspecto humano, isto é, feita por Pedro e também um aspecto Divino, pois só acontece por revelação do Pai. Por isso, nem a força do mal poderá destruir a Igreja que se edifica sobre a profissão de fé. Como na Encarnação, Deus não dispensa o lado humano da vida cristã, mesmo marcado pela fragilidade. Pedro, após a Ascensão de Jesus ao Céu recebeu uma função de estar no lugar de Jesus para a visibilidade do poder de servir à salvação. Jesus tem as chaves, isto é, o poder. Ele o delega ao discípulo. Ligar e desligar indica o poder. Deus quer contar conosco. Este ministério supõe também o dom do Espírito para o exercício em dependência de Jesus. O Senhor mudara o nome de Simão para Pedro, para indicar propriedade como se fazia a um escravo: “Tu és Simão, Filho de João; chamar-te-ás Pedro, que quer dizer pedra”(Jo 1,42). O poder de proclamar a fé e abrir os tesouros de Deus compete a todo o povo de Deus que participa da construção: “Como pedras vivas, constituí-vos em um edifício espiritual” (1Pd 2,5). Há, desde modo união entre Pedro e o povo de Deus.
A liturgia deste Domingo 24 de agosto, foi conduzida pela pastoral da juventude, os jovens participativos no mês das vocações.
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